Algoritmos são criados para resolver problemas e executar tarefas: em uma rede social, por exemplo, são responsáveis por determinar o conteúdo que será exibido para o usuário; em um processo produtivo, eles fazem parte da automação das atividades. Essas determinações acontecem de acordo com o objetivo da plataforma ou da máquina.
Algoritmos podem estar na programação de sites, aplicativos, plataformas, linhas de produção, eletrônicos, automóveis autônomos e muito mais. Eles são alimentados por dados gerados pelo funcionamento da máquina ou pela jornada de um usuário.
Plataformas digitais são exemplos claros de como os algoritmos funcionam e nos ajudam na rotina. Quando pesquisamos por algo no Google, por exemplo, o mecanismo filtra dados de um grande número de páginas da internet de acordo com a busca do usuário e os dados disponíveis, como títulos, textos, hiperlinks etc. O que chega ao usuário são os resultados que mais correspondem à pesquisa.
Já no Instagram, o mecanismo analisa o comportamento do usuário e começa a indicar publicações que sejam similares àquelas que são curtidas, comentadas, salvas e onde o usuário dedica mais tempo, seja assistindo, visualizando ou lendo. Se o usuário tem interações mais frequentes com um determinado assunto, mais conteúdo sobre esse assunto será indicado a ele, podendo ser orgânico e patrocinado.
De maneira geral, as redes sociais consideram a interação do usuário como um critério importante para sugerir novos conteúdos. Tudo isso tem o objetivo de manter o usuário por mais tempo na plataforma.
Os algoritmos influenciam diretamente nos anúncios que acompanham o usuário em sua jornada por diversas páginas, mesmo que em diferentes plataformas virtuais. Quanto mais se dá atenção a eles, mais impactado você é.
Em plataformas de emprego, os algoritmos contribuem agilizando o processo de triagem, mapeando currículos conforme as preferências do recrutador. Uma das inovações trazidas por meio de algoritmos é a avaliação socioemocional que segue a teoria Big Five nos processos de seleção. Essa teoria busca detectar cinco dimensões da personalidade humana.
A partir da resposta do usuário em um teste de perguntas, o algoritmo identifica traços que podem indicar aptidão para determinados cargos, avaliando, além dos filtros técnicos, a personalidade em alinhamento com a empresa e com a equipe.
É importante ressaltar que todos os traços da Big Five foram estudados por diversos pesquisadores desde 1949, quando essa teoria foi estabelecida pelo psicólogo americano Donald W. Fiske e, posteriormente, ampliada até a conhecermos dessa maneira. As avaliações desse modelo são consideradas muito confiáveis.
Poucas plataformas de busca de emprego conseguiram aplicar de forma efetiva a teoria Big Five em seus algoritmos. Por meio da Contrate-me, a plataforma de talentos do SENAI, o usuário tem a oportunidade de ser avaliado além de suas habilidades técnicas e pode se destacar por sua personalidade.
Conhece alguém que está buscando emprego? Indique a plataforma!